domingo, 5 de julho de 2009

AO MEU PAI

Que pena ter só um pai.
Já pensou que maravilha
um montão de “coroas” (?)
Me chamando de filha?
Mas todos, sem exceção,
Teriam que ter exatamente
Esse seu jeitão
De quem não bate
Pra não machucar;
De quem esquece, mas
Às vezes chega a gritar;
Certeza de tudo que faz
E no coração um realmente.
Terão que ter o pé não muito cheiroso
E o nariz um tanto volumoso
E que estejam sempre lendo.
Que sejam loucos por cocada
E sempre estejam ensinando.
Terão de gostar de um sambinha
Sem muito desprezar a discoteca,
Gostarem de cerveja geladinha
E soltar algumas piadinhas.
Não! É simplesmente impossível
Existirem pessoas ou alguém simplesmente
Que seja como acabei de falar.
Porque só você é assim
Porque só você é realmente
Quem eu posso com muito orgulho
Chamar de “Meu Pai”.

(21.05.1.979)

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