Isso é bom. E não é.
Tem coisas que se repetem e são vida.
Outras, trazem aflição.
O Natal é nosso momento ápice de esquizofrenia.
Ou de dupla personalidade.
Ou, na moda, bipolar.
Luzes, flores, comidas, afeto, presentes, correira, trânsito.
Desde quando dar presentes de forma obrigatória é gostoso?
Temos obrigação de dar presentes na tal da passagem do dia 24 para o dia 25 de dezembro.
Mas por quê?
Se nos perguntarmos "porque" alguns ateus e afins entrarão no Prozac: quando se toma uma postura crítica ou se é exilado ou doente.
Misturamos então os mais tenros e doces sentimentos (família, caridade, amor e outros)
com os mais mesquinhos (consumismo, falsidade, agressividade).
Mas pra tudo temos soluções.
Ou paroxetina, fluoxetina, sertalina
ou,
graças a deus,
o Reveillon.
Aí todo mundo solta a franga e libera a bagaça: negócio é beber até cair.
Nada de pensar ou recomeçar. Nada de mudar.
Vamos às compras e comidas.
Para mais um pouco: A origem do Papai Noel