segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Dançar é um sonho. Real.


Dançando tudo se situa

Dama e cavalheiro
Coisa sensual
Sexy
Apaixonante

A condução dele
A graça dela.

Não precisa ser
Baryshnikov
Basta ser
Dama e cavalheiro

Um par assim
Pra dançar assim
Que me faça leve
Feminina
Doce

Fora da dança
Mulher batendo pinto na mesa
Suprimindo menstruação
Homens brochando medrosos
Sem destino

Eu fico perdida
Não sei ser mulher meio-homem
Quando encontro homem meia-boca

Eu quero dançar.
Ali sou dama.
Mulher de um cavalheiro.
Por eternos três minutos.



Meu carinho aos queridos parceiros de dança.
Que  dançam comigo.
E me fazem sonhar.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Vida longa ao Ricardão

Acho que não vou ter muitos adeptos nesse raciocínio.
Mas, como diria a filósofa grega Kelly Key, to nem aí.
Este texto só atingirá aos mais inteligentes.

Já entrei numa curva do rio em que possuo a carterinha pra dizer o que penso, exatamento do jeito que penso.

O que nem sempre faço.

Quase nunca.


Ouvi contar na família a estória que o pai pegou a  mãe com outro.
Na cama. Fazendo.
E em defesa de sua honra, imediatamente se separou.
E todos apoiaram. Família é povo falso mesmo.

A ação da separação parte de uma premissa falsa.
...Pareço um advogado falando. Ou um dos meus professores de  Filosofia, lá da USP. Quem mandou fazer Filosofia?

A premissa é a de que a honra dele depende de alguma ação dela.
          Pô, se ela deu, o problema é dela.
         Depois a gente inventa um edifício teórico e conserta a bagaça.
         E se a transa foi boa, que importa a honra. Né?

( Meu dicionário automático quer corrigir a palavra transa por relação amorosa... Ah... faça-me o favor!)



A atitude de separação parte de um erro ainda maior, que o de um pressuposto falso: parte da crença de que o traidor é devasso, sem caráter, que joga tudo fora por uma noite de prazer.
 Ah! Eu também jogaria, mas um bom filósofo jamais transparece sua opinião.          Exatamente como eu faço.




A culpa da traição é do traído, que não deu assistência suficiente.





Assim, se você é corno, sorria!



Pode não estar sendo filmado.
Mas é sua grande chance de mudar comportamento e
quem sabe
com esforço
dedicação
paciência
tornar-se um grande (médio, vai...)  amante.

Duvido.
Mas não custa tentar.
De corno não passa.

                                                     
E agradeça ao Ricardão essa chance de subir na vida.