terça-feira, 11 de outubro de 2011

Vida longa ao Ricardão

Acho que não vou ter muitos adeptos nesse raciocínio.
Mas, como diria a filósofa grega Kelly Key, to nem aí.
Este texto só atingirá aos mais inteligentes.

Já entrei numa curva do rio em que possuo a carterinha pra dizer o que penso, exatamento do jeito que penso.

O que nem sempre faço.

Quase nunca.


Ouvi contar na família a estória que o pai pegou a  mãe com outro.
Na cama. Fazendo.
E em defesa de sua honra, imediatamente se separou.
E todos apoiaram. Família é povo falso mesmo.

A ação da separação parte de uma premissa falsa.
...Pareço um advogado falando. Ou um dos meus professores de  Filosofia, lá da USP. Quem mandou fazer Filosofia?

A premissa é a de que a honra dele depende de alguma ação dela.
          Pô, se ela deu, o problema é dela.
         Depois a gente inventa um edifício teórico e conserta a bagaça.
         E se a transa foi boa, que importa a honra. Né?

( Meu dicionário automático quer corrigir a palavra transa por relação amorosa... Ah... faça-me o favor!)



A atitude de separação parte de um erro ainda maior, que o de um pressuposto falso: parte da crença de que o traidor é devasso, sem caráter, que joga tudo fora por uma noite de prazer.
 Ah! Eu também jogaria, mas um bom filósofo jamais transparece sua opinião.          Exatamente como eu faço.




A culpa da traição é do traído, que não deu assistência suficiente.





Assim, se você é corno, sorria!



Pode não estar sendo filmado.
Mas é sua grande chance de mudar comportamento e
quem sabe
com esforço
dedicação
paciência
tornar-se um grande (médio, vai...)  amante.

Duvido.
Mas não custa tentar.
De corno não passa.

                                                     
E agradeça ao Ricardão essa chance de subir na vida.




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