terça-feira, 6 de outubro de 2009

Luzes

"Não é sobre as idéias de outrem que escrevo, mas sobre as minhas. Não vejo as coisas como os outros homens, faz muito tempo que me chamaram a atenção para isso. (..)

Ao expor com liberdade meu sentimento, pretendo tão pouco que ele faça autoridade, que sempre acrescento minhas razões, para que ponderem e julguem.(...)

Digo exatamente o que se passa em meu espírito."

Jean Jacques Rousseau


Rousseau aparece, ilumina, como uma opção.

Iluminista de coração, coloca o coração junto com a razão.

Escreve para as mães, em seu Emílio.
Qual pensador as pensou?

Coloca moral e política, lado a lado. Inseparáveis.

Pensa com a natureza.
Ela, a grande mestre. As coisas e só depois o homem.

Espera o tempo de maturação e o contrário disso faz-se desnaturado.
É preciso aprender com a natureza, deixar que ela nos ensine. Ecologista?

Cronologicamente é moderno, e nós pós-modernos. Que quereria dizer pós-moderno?
Rousseua, um pensador atemporal, que acrescenta. Descobri-lo, ao tempo da natureza, como uma árvore que cresce e demorá décadas para dar frutos.

Com ele acalmo meu coração, encontro um amigo. Um igual. Um que fala extamente o que se passa no espírito. Sem manipulações (ou o mínimo delas).

Com ele discuto, coloco minhas razões e ouço as dele.
Aprendi assim: falo, sim, extamente o que vai me meu espírito, e espero essa sinceridade do outro.

Ingenuidade?
Não acredito; ao contrário, uma crença firme no caráter humano.
Mas antes ingênuo que mau-caráter.

Antes bom selvagem, que apenas selvagem.
Que cresçam os jovens aos olhos públicos, na festa pública.

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