quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Elas estão descontroladas!


Rousseau, meu amigo, venho refletir contigo sua dedicatória do Emilio para a boa mãe que sabe pensar. Um livro doce, sobre a educação de um menino, para tornar-se mais que cidadão: homem.
As mulheres sempre foram alvo de controle social. Você sabe. 
Na luta para livrar-se desse controle, a mulher, mais especificamente a mãe, endoidou. 


Hoje não há mais aconchego.
Elas estão enlouquecidas trabalhando. 
Precisam ganhar dinheiro, muito dinheiro, pois não se suporta, nem homens nem mulheres, menos consumismo. Querem ser colegas. Não são mães. 

Hoje não há mais carinho. 
Elas estão enfeitiçadas e grudam nos filhos e filhas numa ânsia de juventude perdida. Querem ser amigas. Não são mães. 


Hoje não há mais colo.
Elas estão enfurecidas contra tudo e contra todos. Numa família, quando havia discórdia, geralmente a mãe era o colo. Hoje, ela quase sempre é a causadora do problema. Querem ser justiceiras. Não são mães. 


São mulheres intolerantes com sua própria condição feminina: “queria ter nascido homem”. Não há mais período fértil por que sufocam a menstruação. Sem períodos, mais, nenhum. Não há progesterona. Não são nem fêmeas, nem mães.

Os homens, silenciosamente, e talvez um pouco assustados, continuam fazendo as mesmas coisas, até mesmo algumas cafajestadas, mas se preocupam, um pouco, com a família, a casa. Trocam fraldas. Levam na escola. Reuniões de pais. Alguns assumem inteiramente a função de gravata. Por que mãe está sumida. Do mapa. Falam em divisão de tarefas, direitos iguais, mas, somem no mundo ou no trabalho e cobram - descaradamente - principalmente do homem, tudo. Tudo é tudo. Não é dividir. Dividir é dividir. Tudo. 


Infantilizadas, estabanadas emocionalmente, irresponsáveis, esperneiam. Querem.


Estridente, o feminino perde-se numa gritaria sem fim: estraçalham com tolerância, afeto, calma, paz, tranquilidade, compreensão, gratidão, cooperação.
Se a sua não é assim, erga as mãos para o céu e agradeça. 
As mulheres podem ter conquistado muitos direitos. Mas como mães 
elas estão descontroladas, meu amigo. Coitado do Emílio. Não há mães, quanto mais que saiba pensar. 
Mas dos males o menor: mãe é uma só. 

Graças a Deus.

Um comentário:

  1. Olá, Magali.

    Encontrei esta página através de seu perfil do Blogger, pois você segue um de meus blogs ("O Caminhante Solitário").
    Além disso, fiz parte do Grupo Rousseau, mas creio que não tivemos a oportunidade de nos conhecermos pessoalmente (ao menos, não que eu me lembre).

    Realmente, tenho observado exatamente essas atitudes... Tenho visto poucas MÃES.
    Mas posso afirmar que a minha é maravilhosa! (risos)
    E espero ser assim também, quando (e se) me tornar mãe futuramente.

    Um abraço,
    Carmem Toledo.

    ResponderExcluir

Obrigada por comentar no blog. Se tiver um email, escreverei para você. Abraço,
Magali