segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Aldemar


Aldemar foi um mito.

Um jogador que gastou tudo na roda da fortuna.
Um bom-vivan de praia.
Um aproveitador e enganador.
Um homem bonito.

Em 1958.


Em 2012, Aldemar foi reconduzido à sua realidade:
Trabalhador da Volkswagem.
Praia de final de semana.
Vida em quitinete.
Casamento fracassado.

Para Helena, sua mulher, fim das ondas e retorno aos bailes do Piratininga.
Com o peso nas costas de todo machismo siciliano.


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