segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Jardim de Presente

Um dia chegaram os ramsters.
Entraram dentro da caixa de som.
E se suicidaram em seguida, pela varanda do apê.


Depois, pássaro.
Mas era triste vê-lo ali, na gaiola.
Passarinho, pra mim, tem que voar. Livre.
Uma noite ele mesmo abriu a gaiola e voou.
Fiquei feliz demais!

Peixes...
Devolvi todos, com o aquário e apetrechos quando soube que crescem conforme o tamanho do aquário.
Que voltassem para o rio ou o mar e crescessem o quanto sua própria natureza permitisse.

Achava que não tinha muito jeito com plantas, flores, bichos. Seres vivos.

Finalmente descobri:
Meu jardim é de pessoas.
Cultivo-as com carinho e dedicação.
Semeio, me dedico. Gosto de cuidá-las.

Há mais de trinta anos.

Uma flor especial, com quase quarenta anos (mas a gente não tem essa idade toda, né Lela?)

Flores novas (Luiz Sérgio, Camile, Sandra, Giuliana, Tati, Pati, Keily, Jairo, Neide, Marcos, Flávio, Cintia, Tigres, Miltinho, Zé, Betinho, Osvaldo, Arnaldo, Prata, Miguelito, Faby, Pá, Carol...)

Florezinhas: Felipe, Paloma, Natália, Natália da Eliana, Otto, Gustavo, Vinícius, Tomás, Maikon...

Rita, Jorge, Edson, Cláudio, Mimi, João, Antonio, Ísis, Eliana, Rê, Garete, Banci, Nira, Priore, Denise, Marly, João, Chico, Mário, Verônica, Vidal, Antonio.
Muitas e amadas.
Vivem no meu jardim.

Não tenho redomas como as do Pequeno Princípe: todas são únicas e plenas. Livres.

O meu presente é um jardim de flores feitas de coração.

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Magali