Acho que não vou ter muitos adeptos nesse raciocínio.
Mas, como diria a filósofa grega Kelly Key, to nem aí.
Este texto só atingirá aos mais inteligentes.
Já entrei numa curva do rio em que possuo a carterinha pra dizer o que penso, exatamento do jeito que penso.
O que nem sempre faço.
Quase nunca.
Ouvi contar na família a estória que o pai pegou a mãe com outro.
Na cama. Fazendo.
E em defesa de sua honra, imediatamente se separou.
E todos apoiaram. Família é povo falso mesmo.
A ação da separação parte de uma premissa falsa.
...Pareço um advogado falando. Ou um dos meus professores de Filosofia, lá da USP. Quem mandou fazer Filosofia?
A premissa é a de que a honra dele depende de alguma ação dela.
Pô, se ela deu, o problema é dela.
Depois a gente inventa um edifício teórico e conserta a bagaça.
E se a transa foi boa, que importa a honra. Né?
( Meu dicionário automático quer corrigir a palavra transa por relação amorosa... Ah... faça-me o favor!)
A atitude de separação parte de um erro ainda maior, que o de um pressuposto falso: parte da crença de que o traidor é devasso, sem caráter, que joga tudo fora por uma noite de prazer.
Ah! Eu também jogaria, mas um bom filósofo jamais transparece sua opinião. Exatamente como eu faço.
A culpa da traição é do traído, que não deu assistência suficiente.
Assim, se você é corno, sorria!
Pode não estar sendo filmado.
Mas é sua grande chance de mudar comportamento e
quem sabe
com esforço
dedicação
paciência
tornar-se um grande (médio, vai...) amante.
Duvido.
Mas não custa tentar.
De corno não passa.
E agradeça ao Ricardão essa chance de subir na vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada por comentar no blog. Se tiver um email, escreverei para você. Abraço,
Magali