Quantas impotências nos rondam...
Boas, aquelas nos fazem perceber que não somos Deus, embora nos achemos assim. Embora seja penoso perceber que Deus é Outro. É o outro. E então, o caminho é olhar o outro, olhando fundo em mim.
Outras que, nos fazendo menos, nos ajudam a crescer. A dividir. A acolher.
Perceber os erros. Que não podemos tudo mas podemos alguma coisa! E então fazer.
Que sozinho não consigo. Que juntos chegamos lá!
Más, aquelas que nos brocham, com o perdão do trocadilho.
Que alimentam dia-a-dia a falta de tesão, a falta de amigos, aquele masoquismo secreto.
Quer nos fazendo pequenos de mentira, nos transformam em deuses soberanos, numa gangorra de altos e baixos que para fora é arrogância; para dentro é inferioridade. Nunca ponto de equilíbrio.
Nunca fazer nada, por que só se aceita o acerto total.
Um mundo fálico do avesso, onde o brochar é poder e o desejo, morte.
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Magali