A Química, disciplina na qual nunca fui muito boa (eu achava), pode ser
definida como a ciência que busca compreender os mistérios da matéria, sua
organização e energias envolvidas nas transformações. Coisa mais área de
humanas, não é? Não é.
Mas parece.
Os químicos tentam explicar o mundo que nos cerca. Coisa mais
filosófica.
Matéria, na química, é o que ocupa um lugar no espaço e possui massa.
Coisa assim como gente.
E é formada por átomos, aqueles indivisíveis que nunca
estão sozinhos, descobertos por Demócrito, 400 a.C. A Química estuda a
interação entre os átomos.
Quase terapia.
Energia química é aquela que acontece entre os átomos. Igual àquela quando a pessoa amada entra no campo de visão.
Aí sim... tá rolando uma química.
Mãos suando, coração acelerado, respiração pesada, olhar perdido,
enrubescimento, perda do chão, felicidade.
Sintomas causados por um fluxo de substâncias químicas no corpo da pessoa apaixonada. Noradrenalina, dopamina, serotonina, oxitocina, adrenalina, endorfinas: hormônios da sensação do amor.
Sintomas causados por um fluxo de substâncias químicas no corpo da pessoa apaixonada. Noradrenalina, dopamina, serotonina, oxitocina, adrenalina, endorfinas: hormônios da sensação do amor.
Dopamina, felicidade.
Adrenalina, coração a mil.
Serotonina: poder.
Noradrenalina: sexo
Ocitocina e vasopressina: graças a esses dois, uma atração fatal pode
evoluir para uma relação segura, tranquila e duradoura.
Ou como resumiu minha manicure:
”to com meu marido há 11 anos e
cada vez eu amo mais ele”.
Eu, que acredito num claro futuro, onde os relacionamentos amorosos
possam tenham durabilidade, com afeto e prazer, recebi uma verdadeira aula de
química profunda.
Talvez eu não seja tão ruim na matéria.
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