De algum modo, eu sempre carreguei o mundo nas costas.
Fazia por mim e por quem não fazia.
Olhava sempre para o todo e pouco pra mim.
A dança me ensina que não preciso fazer tudo: cada um tem sua função.
Aprendo a fazer minha parte solidariamente com a parte do outro e vejo o encontro.
E posso me preocupar em me melhorar, em deixar bonito, gostoso.
Viver ficou mais leve.
E, paradoxalmente, com maior responsabilidade.
Porque se o outro não faz a parte dele, me afasto.
Não tem música, dança ou afeto que resista à falta de responsabilidade.
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Magali