Mais que gostar, eu adoro dançar.
Mais ainda: dançando eu posso ser eu mesma, conduzida.
Dançar
seria a síntese de um relacionamento
em três minutos da música:
alegria, prazer, respeito - mútuos.
E eu gosto de ser conduzida.
Diferente do que alguns (ou algumas) pode achar
isso não restringe, tolhe, ou sufoca.
Não submete: libera
Tem horas que prefiro conduzir
por exemplo meu carro
- adoro dirigir.
Mas na dança não...
O parceiro que não sabe conduzir, não cultiva a dança.
Fica aqueal coisa ali, assim meio mole... sem destino.
Saber conduzir, entretanto, não é tudo num parceiro.
Tem homem que dá ordens. Empurra meu corpo arrogantemente.
O passo sai, mas nunca mais volto.
Tem outros que sabem que sabem e dançam sem olhar nos olhos: precisam da parceira só pra exibir que sabem. Nunca mais olho pra eles.
Um bom parceiro, seguro do que quer
atento a dividir isso com a parceira
de forma delicada, gentil
deixa que eu me solte.
E eu assim solta, vôo, e volto.
Na liberdade que os acordos dos passos entre nós dois.
Na felicidade de dançar. A dois.
Eu me sinto honrada cada vez que há um parceiro que dance comigo.
Me dá a honra dessa dança?
Boa tarde ser dançante.
ResponderExcluirparabens pelo blog, gostei dos temas , alias bem diferentes, e é por essas e outras que vou participar bjos.
Querido Luis, bem-vindo. Vamos dançar! Beijo.
ResponderExcluir