terça-feira, 13 de julho de 2010

De Palheta

E foi com um sopro.
Sopro divino
de um ser iluminado
Um mago
que não anda,
flutua;
que não fala,
cria;
que não toca,
gera.
Alquimista
que transforma ar
em êxtase.


Para Paulo Moura
há dez anos atrás.

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