Onze de setembro.
Café da manhã em frente à TV.
" Filho, você vai perder a hora da escola!"
Ele também então toma café e vê TV comigo.
Prédio em chamas e um avião some no ar.
"Ué! Cadê o avião?"
"Cadê o avião?!"
O avião havia sido tragado pelo terror.
O terrorista é o oponente desleal: na guerra há ética. Bandeira branca, baixam-se as armas.
Na guerrilha, nunca se sabe de que lado vem o homem-bomba.
Bomba, dizia meu pai, é só jogar e faz o estrago sozinha.
E ele destrói a tudo, inclusive a si.
Mente-se agir em nome de Deus através de religião (estariam ensinando aos nossos pastores presos ou padres pedófilos?).
Matam e morrem.
Penso nas pessoas naquelas torres.
Nos seus sonhos.
No buraco do peito e na história da Humanidade.
Gêmeas, árvores do homem podadas pela ignorância humana.
Bomba-homem é a pior das histórias, que teremos que escrever.
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