Minha lágrima
pingou,
cristalizou,
virou estrelinha.
Escorreu,
bateu no dedão,
não a quiseram:
foi para o céu.
Brilha lá,
pequenina...
E eu cá,
quando a dor aperta,
pingo outras estrelinhas,
e mais outras ainda...
Um dia terei uma constelação
e ninguém vai entender porque!
Magali (set/1981)
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