Nos primeiros acordes da música,
já se percebe o parceiro de dança.
Tem aquele que quer se autoafirmar. Conduz como se fosse um general.
Aquele que quer se aparecer e ... faz tudo sozinho.
Ou chato: faz os mesmos passos com quem quer que dance.
O previsível: a gente vai adivinhando os passos, a coisa fica tediosa e a música não acaba.
O bêbado, bafo-de-onça: nada acontece.
Só um mau-hálito dos infernos e uma conversinha babenta.
Só um mau-hálito dos infernos e uma conversinha babenta.
O galã quer seduzir: mãozinhas percorrendo todo o corpo, lânguidas.
O perfumoso vem pra beijar, acariciar.
O amigão, vem pra conversar, acalentar.
O excitado - ohmygod- o excitado, ninguém merece.
Ou que fica excitado e transparece e já era mesmo.
E tantos outros:
o palhaço, o maluco, o professor, o chato...
Mas tem um que é insubistituível:
aquele parceiro de dança que vem
pra
dançar.
Aí sim.
Só isso e o mundo fica brilhante.